quinta-feira, 13 de junho de 2013

Harmonia Possível

A peça institucional lançada pelo banco Itaú #issomudaomundo passa uma importante lição à sociedade: ciclistas e motoristas precisam aprender a conviver em harmonia no trânsito.

Como já é do conhecimento de todos é praticamente impossível à convivência de bicicleta e carros na mesma via, pelo menos em nossa realidade brasileira de falta de respeito no trânsito. Criar ciclovia, privilegiando o lazer, com trechos desvinculados, levando nada a lugar nenhum, sem qualquer função em relação ao transporte, é só para inglês ver e ganhar votos, mais nada. Na verdade até tornam tudo mais perigoso, pelos segmentos sem ligação, ou horários de funcionamento, que criam uma falsa sensação de segurança.
 
Para as bicicletas se tornarem uma realidade como meio de transportes é importante que não sirvam apenas para propagandas. É necessária a implantação de ciclovias seguras e não meras faixas pintadas nas ruas, multar e reter o carro de quem desrespeita a ciclovia. É preciso educação para que a bicicleta receba a mesma prioridade que os carros no trânsito.

Infelizmente a mera construção de ciclovias sem qualquer espécie de estudo, não é solução. É curativo. É preciso pesquisar e saber a real necessidade de cada área para a sua implantação. Parece mas que temos medo da palavra: PLANEJAMENTO.

As ciclovias devem situar-se entre as calçadas e a faixa destinada ao estacionamento deixando-as mais segura, devemos também chamar atenção para a necessidade de equipamentos para os usuários, estacionamentos em pontos como o metro, e até vestiários com banho, tudo que for possível para essa alternativa se tornar atrativa, segura e viável para o cidadão.

E por fim não devemos dividir o trânsito em pedestres, ciclistas e motoristas. Devemos educá-los como um só.




1 comentários:

  1. Texto muito bom, principalmente a ultima frase, "...não devemos dividir o trânsito em pedestres, ciclistas e motoristas. Devemos educá-los como um só."
    É exatamente isso que ocorre, há uma distinção muito grande e eu diria até que o ciclista é quem mais sofre, pois nem o pedestre o respeita!

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