Muitos investimentos em redes aéreas e subterrâneas foram feitos desde o início do século, predominando a primeira opção por conta da praticidade e do custo. Embora seja um sistema viável e com vantagens, estéticas e também de qualidade, as redes subterrâneas foram deixadas de lado no princípio da eletrificação brasileira, mas retomadas nos últimos anos.
A Câmara Municipal de São Paulo, em 2005 aprovou a lei 14.023, que obriga o enterramento de todo o cabeamento, seja ele de rede elétrica, telefonica, televisão e afins, instalado no município. A lei prevê o enterramento de 250 km de fios e cabos por ano. O maior entrave é o custo das obras, estimado em cerca de R$ 2 milhões o quilômetro enterrado.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o custo da mudança do sistema aumentaria o valor da tarifa de energia elétrica do usuário final. Mesmo as redes elétricas subterrâneas trazendo benefícios como: evitar acidentes com a fiação elétrica e diminuindo os gastos com a manutenção.
Conheça algumas experiências de instalação de redes subterrâneas.
Rua Oscar Freire (São Paulo)
RECURSOS
Custo estimado: R$ 8,5 milhões
Origem da verba: Associação Comercial dos Lojistas da Oscar Freire, Prefeitura Municipal de São Paulo e Amex, patrocinadora
Ano: 2006
Custo estimado: R$ 8,5 milhões
Origem da verba: Associação Comercial dos Lojistas da Oscar Freire, Prefeitura Municipal de São Paulo e Amex, patrocinadora
Ano: 2006
Avenida Brasil (Foz do Iguaçu, PR)
Como parte de um
planejamento de urbanização do município, foi instalada uma
rede subterrânea de aproximadamente 1 km de extensão na avenida Brasil,
uma das principais vias da cidade. RECURSOS
Custo estimado: R$ 7 milhões
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu
Ano: 2008
Avenida Advogado Horácio Raccanello (Maringá)
Em
cinco anos, a Prefeitura Municipal de Maringá, transformou a paisagem urbana do Centro da cidade.
RECURSOS
Custo estimado: R$ 5 milhões
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Maringá
Ano: 2011
Custo estimado: R$ 5 milhões
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Maringá
Ano: 2011
Observações na contratação de projetos de enterramento
Prazo: varia conforme a extensão das vias a serem convertidas.
Tem que ser observadas: tipologia da via e sua ocupação
do subsolo.
Dificuldades à execução das obras: trânsito e interferências
subterrâneas já existentes (adutoras, gasodutos
etc).
1 comentários:
Pela rede subterrânea pode se utilizar o modal dutoviário que trabalha no transporte de gás, fluidos e alguns outros pelo meio tubulações desenvolvidas de acordo com normas internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos por distâncias especialmente longas, sendo então denominados como oleodutos, gasodutos ou polidutos.
entre suas vantagens encontra-se uma certa diminuição nos custos de transporte, menor possibilidade de percas e roubos, reduz desmatamento e melhora a qualidade do ar por não expor certas repasse ou descarregamento de algum combustível que ataque o ar.
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